Instituto São José (Rede Salesiana de Ensino) Queridos alunos, seguidores e interessados no blog:

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Livros para um leitor maduro

 
 

Queridos,


Hoje falarei do livro que acabei de ler, O Idiota – Fiódor Dostoiévski (Editora 34 – Boa demais!). Um livro surpreendente, apesar de ter sido arrebatada por Crime e Castigo, O Idiota é um romance em que a participação do narrador é maior do que, ocorre, por exemplo, em Crime e Castigo, o que deixa o romance marcado por uma forte oralidade, que tem na figura do narrador principal, o príncipe Míchkin, um impetuoso e ansioso contador de história, que parece não dar tréguas a temporalidade do enredo. O mundo parece que precisa ser contado em apenas um dia!
Dostoiévski ao criar o personagem principal de O idiota, Míchkin, idealizou um personagem que fosse perfeito. Nas palavras do autor “A ideia do romance é uma ideia minha antiga e querida, mas tão difícil que durante muito tempo não me atrevi a colocá-la em prática... A ideia central do romance é representar um homem positivamente belo. No mundo não há nada mais difícil do que isso, sobretudo hoje. Porque esse problema é imenso. O belo é um ideal, e o ideal ainda está longe de ser criado”. Dostoiévski, em seguida, diz que para ele só Cristo é uma “personagem, positivamente bela” e que vê apenas Dom Quixote como personagem mais bem-acabada da “literatura cristã” (BEZERRA, Paulo. In tradução de O idiota).
O romance inicia com a volta de Míchkin, que estava morando há quatro anos na Suíça, à Rússia, e detalhe, ele só trazia a roupa do corpo e alguns mantimentos. Vai até a casa de um general e lá conhece as filhas dele, e acaba descobrindo que uma delas, a mais nova, está sendo cotada para casar com Gánia, este, porém, muito interessado na adorável Nastácia Filíppovna.
E por falar em Nastácia, com sua beleza enlouquecedora, acaba conquistando Rogójin outro intrigante personagem e, também, nada menos que o personagem principal, o “idiota” Míchikin.
É a partir dessas três personagens, o que poderíamos chamar desses três pilares do enredo, que o romance agita uma extrema complexidade e sentimentos confusos, trazendo ao leitor a mais profunda atenção e intensidade em cada cena, que vai do mais puro amor a mais tremenda malandragem e fraqueza humana.
Vale a pena apreciar.
Abraços leitores afoitos!

Carol

terça-feira, 27 de agosto de 2013



Queridos, estou com tantas provas para corrigir que mal consigo visitar nosso Blog.
Entretanto, vou me esforçar para reativá-lo, ok?
Obrigada pelas mensagens!
Abraços.
Carol