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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Redação da semana: FELICIDADE


Felicidade

Proposta de redação


A coletânea de recortes que você lerá a seguir foi retirada de fontes variadas e faz uma abordagem de temática social contemporânea.


Pensando no texto que lemos em aula de Marina Colassanti e nas discussões em sala de aula, redija uma redação sobre o seguinte tema:


“Felicidade é algo que independe do que está à nossa volta. Desfrutar e saborear a vida é o nosso maior compromisso. As coisas ruins também fazem parte da vida e quem aceita isso enfrenta melhor o sofrimento, sem perder os momentos de alegria”.
Psicanalista Luiz Alberto Py.

Coletânea
Texto 1
Do livro Dinheiro pode comprar felicidade, da Editora Gente, a norte-americana especialista em finanças MP Dunleavey aborda o tema felicidade. Observe o que ela recomenda:


1. Estar envolvido com a família, os amigos e a comunidade.


2. Ter mais tempo para si.


3. Desenvolver suas habilidades, interesses e talentos (por isso, é importante trabalhar com o que gosta).


4. Diminuir o estresse financeiro.


5. Melhorar a saúde em todos os níveis.


6. Divertir-se mais (muito mais).


7. Garantir o futuro financeiro.


8.Encontrar maneiras significativas e prazerosas de se doar aos outros. (<http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?odigo=1255182&path=/suasfinancas/>).


Texto 2
A receita da felicidade


• O primeiro passo é aceitar que a felicidade não é um estado permanente, ela vai e volta.


• Não há problema em ser infeliz algumas vezes.


• Invente sua própria filosofia de felicidade. Não aceite o consumismo publicitário.


• As pesquisas mostram que as pessoas felizes são aquelas que se cercam da família e dos amigos, se  culpam em atividades diárias e, mais importante, perdoam com facilidade.


• Em vez de se projetar no futuro, sinta o bem-estar e a satisfação que as coisas lhe dão no momento presente.
Revista Isto É, 28 set. 2007.


Texto 3
A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir. (Voltaire).


Texto 4
Para brasileiro, renda é determinante de felicidade


Em um país com grande desigualdade social como o Brasil, a renda figura como um dos fatores mais significativos para determinar se a pessoa é feliz ou não. Esse foi um dos resultados da dissertação de mestrado Economia e felicidade: um estudo empírico dos determinantes da felicidade no Brasil, da economista Sabrina Vieira Lima, apresentada na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP), da USP. Além de maior renda, disseram-se mais felizes os que estão empregados, casados, homens e que não eram nem católicos nem espíritas (o estudo considerou espírita os seguidores de candomblé, espiritismo e umbanda). Os dados analisados foram coletados dos levantamentos do instituto World Values Survey 1991 e 1997, dos EUA, realizados com 2.931 brasileiros de todas as regiões do país. A dissertação corrobora a literatura internacional atribuindo uma significativa relação positiva entre renda e felicidade. “Essa relação tende a ter um peso maior para as pessoas que estão próximas da linha de pobreza ou de situações de não-atendimento adequado de suas necessidades básicas de sobrevivência”, explica Sabrina.


O estudo mostrou que a renda absoluta tem muito mais impacto na felicidade do que a comparação entre a pessoa e seu próximo. A pesquisadora aponta que isso pode ocorrer pelo fato de o Brasil ser um país no qual a maioria das pessoas está concentrada em faixas baixas de renda, o que pode significar que o fato de se ter alguma renda é mais importante para a pessoa do que sua comparação com seus pares.


O mesmo ocorre com o emprego: mais importante do que a probabilidade de se conseguir um emprego ou a probabilidade de perdê-lo, não estar desempregado é mais significativo para a determinação da felicidade. Para esse levantamento, foi considerada apenas a população economicamente ativa, ou seja, desconsideraram-se crianças, jovens e aposentados.


De modo geral, quanto à religião, os católicos e os espíritas declararam- se menos felizes do que muçulmanos, hinduístas, budistas, ortodoxos, protestantes e judeus. “Isso não quer dizer que sejam infelizes.


Apenas que, comparativamente com as outras religiões, são os que se diziam menos felizes”, ressalta a economista. Já os homens mostraram-se mais felizes do que as mulheres e, as pessoas casadas, mais felizes do que as solteiras, viúvas e separadas. A escolaridade, a idade e a região do País não se apresentaram como fatores determinantes para a felicidade dos brasileiros, segundo a pesquisadora. (Naila Okita, especial para a Agência USP de Notícias). Mais informações: svieira.ecn@gmail.com, com Sabrina Vieira Lima. Dissertação orientada pelo professor Roberto Guena de Oliveira: <www4.usp.br/index.php/sociedade/286-para-brasileiro-renda-edeterminante-de-felicidade>.


Texto 5
IX - Sou um guardador de rebanhos


Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz. 
Fernando Pessoa. O guardador de rebanhos. (<www.jornaldepoesia.jor.br/alberrr.html>).


Texto 6
Os quatro requisitos


Definir felicidade é tão complexo e abstrato quanto decifrar a insanidade. Desde a Grécia Antiga, os filósofos estabeleceram uma diferença entre ser e estar feliz. Nos últimos séculos, o tema mobilizou artistas, pensadores, intelectuais e produziu frases antológicas. “O segredo da felicidade é encarar o fato de que o mundo é horrível, horrível, horrível”, resumiu o filósofo britânico Bertrand Russell, Prêmio Nobel de Literatura. Já Ingrid Bergman, a atriz de Casablanca, dizia que “felicidade é ter boa saúde e péssima memória”. Para os psicólogos, ser feliz é estar bem.


O psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovate vai lançar um livro sobre o que ele chama de medo da felicidade. Segundo ele, todos buscam esse estado de espírito privilegiado, mas acabam se desviando da rota ou se auto-sabotando por desespero. Ele percebe duas maneiras de pensar a felicidade: uma sensação de paz, compleitude e harmonia ou uma conquista. “O importante é perceber que a felicidade está no processo de chegada ao pódio, e não na permanência nele. Uma pessoa fica feliz ao comprar uma casa, mas esse sentimento se esvai em três semanas”, diz.


O psiquiatra propõe que a felicidade seja vista como algo dinâmico. É, em primeiro lugar, a obtenção de quatro requisitos mínimos: saúde física, estabilidade financeira mínima, boa relação afetiva e integração social. A partir dessas conquistas, alcança-se o ponto de equilíbrio e o que vier é lucro. A felicidade inclui ainda a auto-estima, o cuidado consigo e os prazeres intelectuais, como curtir uma boa música, um bom livro, se deleitar com um poema ou uma idéia nova. “Quem passa a tarde de domingo em frente à televisão assistindo ao Gugu ou ao Faustão não pode ser plenamente feliz.




Enfrentar os problemas cotidianos já é uma forma de buscar satisfação. “Felicidade é algo que independe do que está a nossa volta. Desfrutar e saborear a vida é o nosso maior compromisso. As coisas ruins também fazem parte da vida e quem aceita isso enfrenta melhor o sofrimento, sem perder os momentos de alegria”, diz o psicanalista Luiz Alberto Py. O ser humano tem uma capacidade inigualável de aceitar e se adaptar. Durante mais de duas décadas, um psicólogo conhecido como Doutor Felicidade procura as motivações que levam as pessoas a se sentirem satisfeitas com a vida. Professor da Universidade de Illinois, o americano Edward Diener notou que os mais bem realizados eram aqueles que se cercavam da família, dos amigos e, mais importante, sabiam perdoar.


Texto 7
Dinheiro


A partir de um questionário com apenas cinco perguntas, Diener avaliou o índice de satisfação dos americanos. Mostrou, entre outras  coisas, que assim que são atendidas as necessidades materiais básicas a renda financeira faz pouca diferença. “A relação entre dinheiro e felicidade é muito forte, mas tem limite. Quando a renda é maior do que US$ 10 mil por ano – cerca de R$ 2 mil por mês –, essa relação deixa de existir e o dinheiro deixa de ser a chave para a felicidade”, explica o economista Eduardo Gianetti da Fonseca.


“O dinheiro em si não traz felicidade, traz condições para a pessoa ser feliz, assim como um corpo saudável dá as condições para se ter uma vida mais feliz. O resto é estar em paz consigo e com a vida”, diz Rodrigo Loures, presidente da Federação das Indústrias do Estado








Orientação para o aluno


Inicie sua redação por uma citação (use, para isso, os textos da coletânea), caso cite como se encontra no texto, use aspas. Mas poderá fazê-lo citando um autor e transcrevendo dele a idéia principal.


Ao citar, evite: “segundo Fulano de Tal”; contextualize sua citação de modo a inseri-la no contexto necessário.


Evite colocar felicidade como referência de conquista do futuro porque esta é uma visão equivocada e religiosa dos fatos.


Contextualize seus exemplos, agregando a eles situações econômicas, políticas e sociais.


Inspecione o mundo contemporâneo e suas limitações para o estado de felicidade verdadeira. Lembre-se também de que a felicidade tem causas físicas de bem-estar.


Termine sua redação com uma sugestão para que as pessoas sejam felizes no mundo que habitamos.

Não se esqueça do título!



Segue a redação do aluno Daniel Khouri do 9 ano B.




O que é a felicidade para você ?

“Quem passa a tarde de domingo em frente à televisão assistindo ao Gugu ou ao Faustão não pode ser plenamente feliz"
Começamos com essa frase, e com uma pergunta: você é feliz? Afinal, o que significa FELICIDADE pra você? Se você sorrir você está feliz? Como demonstra isso?
Bom, há uma diferença entre ser e estar feliz. Se você ganhar na Mega Sena você estará feliz, pois isso não te garante uma felicidade eterna. Se seu time de futebol ganhar um campeonato, te fará feliz, só que não em um estado permanente. Felicidade é mais do que algo que acontece, é algo que é costume. Mas como assim?
Pesquisas dizem que para SER feliz, é necessário, principalmente, estar envolvido com a família, amigos e a comunidade, entre outras coisas.
Porém, em minha opinião, além de tudo que nos faz feliz, uma coisa que me alegra, no momento, e me dá uma "lição" de moral muito grande, é alegrar OUTRAS pessoas.
Amigo meu triste, eu vou e ajudo. Pessoas necessitadas que precisam de ajuda, eu vou e ajudo. E sabe, isso faz um bem muito grande pra mim, pois eu vejo que as pessoas podem contar comigo. Isso é estar envolvido na sociedade.
O problema que uma pesquisa apontou que no Brasil, renda é determinante de felicidade. Ela ajuda a ESTAR feliz, não a SER.
Pense nisso!

Segue a redação da aluna Maite Tinoco do 9 ano C.
Um sorriso

  Segundo o americano Edward Diener os mais bem realizados são aqueles que se cercam da família, amigos e que sabem perdoar. Averiguando essa frase vemos que a felicidade não surge do nada, nem é plena, pois o ser humano só aprende a valorizar o que tem no momento que perde.
  O sucesso na vida está relacionado com a felicidade. Sentimos-nos felizes aos seres úteis e ao prestar serviços a nossa sociedade a fim de melhorá-la.
  O perdão tem papel essencial para termos alegria. Isso ocorre porque ao perdoarmos tiramos todas as mágoas do coração assim tendo espaço para bons sentimentos. Esse sentimento também tem papel importante na aceitação dos erros de nós mesmos e dos outros assim com humildade recebemos a satisfação de sermos perdoados sentindo mais leveza.
  Citando uma história nesse texto que conta que um dia um professor aplicou uma prova aos alunos que exigia eles explicarem pontos pretos numa folha branca. Recolhendo as folhas de resposta e lendo-as disse que o objetivo não era se centrar nos pontos que seriam as tristezas, mas na folha em branco em sua imensidão de espaço para as alegrias que seria nossa vida.
   O valor de um sorriso, uma risada, um carinho é incalculável como a felicidade não se compra tente abraça-la tantos nas alegrias quanto nas quedas porque estas foram feitas para aprendermos assim fique feliz por ter a chance de melhorar a cada dia sempre pensando que tudo irá melhorar.

Segue a redação da aluna Bianca Carneiro de Sá Ribeiro 9º ano





Porque a felicidade não tem preço
“ A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir”  (Voltaire).
                                                                              
Hoje em dia, a sociedade e a mídia pregam que para sermos felizes precisamos ter. Ter dinheiro, ter um carro, roupas de marca e poder. Mas como isso determina que somos felizes? Atualmente, achamos que a felicidade é algo a ser buscada, que virá com o tempo, ou até mesmo que se tivermos uma casa grande a felicidade aparecerá. Mas a felicidade não é algo a ser atingida ou comprada. Felicidade é aproveitar o momento agora.
O dinheiro é o que todos almejam, mas ele não traz a felicidade. Ele te dá condições para ser feliz, assim como ser saudável te da melhor qualidade de vida. Mas essa relação entre dinheiro e felicidade é limitada. A chave da felicidade é ver que estar com a família e amigos. Não precisamos estar alegres o tempo todos, ser feliz é perceber que podemos ficar tristes, a felicidade está sempre com você, talvez quando você nem percebe.
E como disse Voltaire, deixar os outros felizes nos deixa feliz. Não precisamos buscar a felicidade, só precisamos aprender a aproveitar o agora e não se estressar com detalhes banais porque a vida não se resume a isso. Não se culpe pelo seus erros dos outros, a vida é feita de experiências, tentativa e erros, e é só assim que aprendemos a lição de que um vida sem rancor e ódio é uma vida feliz

Segue a redação da aluna Carolina Camargo Silva do 9 ano D
FELICIDADE PLENA
“O desejo da felicidade verdadeira liberta o homem do apego imoderado aos bens deste mundo, para se realizar na visão e na bem-aventurança de Deus.”
Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 2548
A felicidade está em Deus e não no mundo, ou nas coisas do mundo. Aquele que crê, toma posse da felicidade, porque esta, não depende de fatos e acontecimentos, mas sim da certeza da vitória.
 Ser feliz é um estado de espírito. Dificuldades, tropeços e tormentas estão presentes na vida de cada um, e não precisam ser sinônimos de tristeza. Para quem crê, as dificuldades são uma nova chance de recomeçar.
        Muitas pessoas associam “alegria” a “felicidade”. Alegria é um momento de prazer, em virtudes de fatos e acontecimentos, assim como a tristeza.
        Momentos sucessivos de alegria não constroem uma felicidade, pois as coisas do mundo não preenchem completamente o nosso coração. Apesar de nos darem esta ilusão.
        Quando não colocamos nossa felicidade em Deus, nos momentos de tribulação, a tristeza, o desânimo e a falta de esperança tomam conta do nosso coração, e nos distanciamos da felicidade plena.
                                          













Redação da semana: Anorexia e Bulimia

Leia a reportagem e os depoimentos sobre anorexia

Doente há 11 anos, jovem diz que seu peso ideal é 41 kg
Supervisor de alimentos, o baiano não suporta o cheiro de comida e quer se curar; atualmente, está internado para tratamento em SP
O baiano Alex desenvolveu anorexia durante a adolescência. Apesar de sempre ter sido magro, aos 16 anos passou a restringir os alimentos. Atribui a origem do transtorno alimentar a conflitos familiares.
Hoje, aos 27 anos, 46 kg distribuídos em 1m70 de altura, Alex continua insatisfeito com o corpo. "Por mim, o ideal seria estar com 41 kg", afirma. Ele chegou a pesar 39 kg e ainda assim queria emagrecer mais.
Nos últimos meses, o ex-estudante de filosofia passava dias sem comer nada, mesmo sendo supervisor de alimentos em uma lanchonete em São Paulo. Quando conseguia ingerir algo, vomitava.

 Há quase um mês, após sucessivos desmaios provocados por um quadro grave de desnutrição e com medo de morrer, ele foi internado no Ambulim do HC de São Paulo. Recebe cinco porções de alimentos por dia, mas precisa ser vigiado para não provocar vômitos. A seguir, trechos da entrevista. (CLÁUDIA COLLUCCI)

FOLHA - Quando e como você desenvolveu anorexia?
ALEX - Desde os 16 anos, mas a doença veio se agravar na fase adulta. Comecei a restringir os alimentos porque meu pai achava que eu comia muito, dava bronca. Fiquei com isso na cabeça e fui perdendo a vontade de comer. Quando comia, sentia-me culpado e vomitava.

FOLHA - Nessa época você já se sentia gordo?
ALEX - Não. A distorção da minha imagem começou por volta dos 18 anos. Olhava no espelho e me achava gordo, tinha pavor de engordar mais. Cheguei a pesar 39 kg e ainda me sentia gordo. Nessa época, meu pai e minha mãe brigavam muito, meu pai batia nela. Quando eu presenciava as cenas, corria para vomitar.

FOLHA - Quando você sentiu que havia perdido o controle da doença?
ALEX - Quando me mudei para São Paulo, há cinco anos. Eu não tinha mais ninguém para me vigiar. Antes, meus amigos me policiavam. Aqui em São Paulo cheguei a ficar dias sem comer, às vezes, nem água eu bebia. Quando conseguia, o pouco que eu comia botava para fora em seguida. Por fim, comecei a desmaiar. Uma vez, roubaram o meu celular.

FOLHA - Como você se sente trabalhando com alimentos?
ALEX - É horrível. Onde eu trabalho tem doce, salada, lanches, pizza e eu tenho de supervisionar tudo. É estressante olhar para a comida. Abrir o forno e sentir o cheiro é uma tortura para mim. Tenho a sensação de que até o cheiro vai me engordar. Sinto-me gordo, acho que tenho barriga. Por mim, o ideal seria estar com 41 kg e não com 46 kg. Sei que é uma doença, que meu peso atual está bem abaixo do ideal. Meu sonho é ficar curado.(Folha de São Paulo – Cotidiano – 25/02/2007 – Online)

Depoimento
Aos 16, garoto anoréxico teve dez recaídas
(da reportagem local)

Alisson, 16, cursa o 1º ano do ensino médio em uma escola pública de São Paulo e luta contra a anorexia e bulimia. Leia o seu depoimento:
"Eu pesava 72 quilos. Sentia que as pessoas se afastavam de mim e achava que era porque eu era gordo. Gordo era a pior palavra que eu podia ouvir, morria de vergonha de ir a praias, clubes, sentia muita vergonha de mostrar meu corpo.
Muitas pessoas falavam para eu tomar vergonha na cara e fazer um regime. Aquilo ficou na minha cabeça e foi aí que resolvi fazer um regime rigoroso, sem aconselhamento de médicos. Tomava sopas de baixíssimas calorias, comia apenas frutas, legumes e verduras.
Mas, no dia 9 de julho [de 2006], minha mãe fez uma comida magnífica e eu comi excessivamente. Depois fui ao banheiro vomitar tudo. E daí não parei mais. Todos os dias vomitava umas cinco vezes. Em 20 dias, emagreci quase 15 kg. Depois de quatro meses, estava com 52 kg e doente. Não sentia gosto dos alimentos, tinha mau hálito muito forte, muita fraqueza e dores fortes no estômago.
No dia 6 de novembro, meu amigo me viu vomitando no banheiro da escola e contou para a professora, que contou para minha mãe.
Quando soube da notícia, minha mãe chorou muito e eu prometi que ia parar. Só que não foi tão simples. Já tive umas dez recaídas."

Depoimento
(da reportagem local)
A seguir, o depoimento de Vitor (20 anos), que há três anos chegou a pesar 40 kg:
                "Sempre fui magro mas, em 2003, cheguei a 58 kg. Comecei a me sentir estranho. A coisa piorou em 2004, quando descobri que tinha transtorno bipolar. Os remédios do tratamento me engordavam. Comecei a passar dias sem comer ou comendo pouco, chegando a pesar 40 kg, IMC de 13,8.
Como já fazia tratamento para o transtorno, apenas alteraram para um remédio que me dava apetite. Cheguei a 64 kg, e, no início de 2006, abandonei o tratamento.
Fiquei bem até dezembro, quando começaram as recaídas, quatro no total. Atualmente, estou numa delas. Nesta semana, perdi 3 kg, fiquei com 52 kg, IMC de 18.
Minha família sabe, mas não comenta muito a respeito. No início, só faziam comidas gordurosas e eu ficava sem comer. Então, preferiram mudar para uma alimentação menos calórica e toda hora me oferecem algo.
Já conheci dois garotos com o problema. Um deles até ajudou a desmentir que a tal anorexia só recai em mulheres. Na última vez que tivemos contato, ele, que tem 1,78 m de altura, estava com 46 kg. A mídia tem colocado esse problema como algo restrito às mulheres. Mas existem sim homens anoréxicos e o preconceito é bem maior."


Informações complementares
O que é Anorexia?
A anorexia é uma disfunção alimentar que se caracteriza por uma dieta alimentar extremamente rigorosa que tem como consequência uma redução exagerada do peso corpóreo e, em muitos casos, pode até levar a morte. 

O que é Bulimia?

           A bulimia é um distúrbio alimentar que se caracteriza pela vontade extrema de comer e, logo em seguida, provocar o vômito ou tomar laxante exageradamente para eliminar os alimentos ingeridos. Isto acontece, pois a pessoa com este problema apresenta sentimento de culpa ou vergonha após a alimentação.  Mesmo magra, a pessoa com bulimia se vê no espelho como sendo gorda.

Os textos lidos tratam da anorexia masculina, assunto pouco difundido, pois os jornais, revistas e televisão costumam mostrá-la como um problema que só afeta mulheres. A doença, entretanto, não escolhe sexo e pode continuar se disseminando entre os jovens, em decorrência da pressão social representada pelo culto ao corpo magro, considerado belo.
Em sua opinião, ser gordo ou gorda é “não ter vergonha na cara”? Todo adolescente que vive conflitos familiares é um anoréxico em potencial? É certo fazer regimes sem apoio médico ou desenvolver um transtorno alimentar (anorexia ou bulimia) para ser magro e aceito pelo grupo do qual fazemos parte?
Escolha uma dessas questões se preferir ou formule outra sobre esse assunto, e escreva uma crônica defendendo seu ponto de vista. Ao expor sua opinião, não se preocupe em se expressar de forma apenas objetiva. Procure defender seu ponto de vista de maneira poética, sensível, pessoal e criativa.
Não se esqueça do título!

Segue a redação da aluna Carolina Camargo 9ºano D.

Outro olhar sobre a anorexia
Quando falamos em anorexia ou bulimia, logo pensamos em mulheres que tem um desejo excessivo de ser magra e estar dentro dos padrões de beleza impostos pela sociedade.
A frase a cima está parcialmente correta, exceto a palavra ‘mulheres’. Pode não estar presente na nossa realidade, mas sim, os homens também passam por este problema, e no meu ponto de vista, sofrem mais preconceito do que as mulheres, principalmente entre os amigos.
Outro erro das pessoas é confundir estas doenças com vontade de emagrecer. E são coisas totalmente diferentes, pois a pessoa pode querer estar dentro do peso ideal, sem que este se torne um desejo obsessivo. E fazer regimes, tratamentos e diversas outras coisas não é nenhuma doença, dês de que não afete e prejudique sua saúde física e emocional.
Mesmo assim eu penso que você só tem que modificar seu corpo, quando ele esta causando problemas à saúde ou nas suas relações sociais. Pois cada um tem uma beleza exterior, e interior, e se as pessoas não conseguem vê-la, então o problema está nelas. E estas pessoas realmente não merecem alguém como você.

Segue a redação da aluna Bianca Ribeiro 9ºano B.

Aceitando as diferenças
Hoje em dia as pessoas fazem de tudo para serem aceitas e admiradas, mesmo que isso traga danos muito graves a saúde. Nossa sociedade cultua a beleza, o corpo perfeito, e julga “feio”, o que se difere disso.
Se para ser aceito pela sociedade ou por um determinado grupo de pessoas é necessário abrir mão de uma boa saúde, tanto física como mental, essa aceitação não vale a pena.
O magro não representa o saudável. É necessário que crianças e jovens sejam educados a não ceder com a pressão da sociedade ou até mesmo a pressão que vem de dentro de casa.
A anorexia e a bulimia são doenças graves que não devem ser encorajadas pela mídia, como muitas vezes são. A beleza sem a saúde, física e mental não vale de nada, pois ainda nos sentiremos mal e fracos. Todos os aspectos que transformem o corpo devem ter acompanhamento médico, para evitar a criação de mais problemas futuros.


Segue a redação da aluna Maite Tinoco 9ºano C.

Culto a magreza
       Atualmente eu vejo muito na mídia, seriados, reportagens, artigos; o tema anorexia e bulimia. A definição de anorexia é disfunção alimentar pela dieta extremamente rigorosa onde há grande perda de peso e bulimia é o distúrbio da vontade extrema de comer seguida por vômito.
      Hoje esse tema é bem difundido na nossa sociedade, mas em minha opinião somos muito hipócritas em relação a isso. O número de pessoas atingidas por essas doenças cresceu muito com o passar do tempo e agora está presente mais em homens que em mulheres. Criticamos, temos preconceito com os atingidos, porém não vemos que as modelos, revistas, mídia, e tudo ao nosso entorno incentiva o corpo magro, sem barriga aparente, manequim trinta e seis. Jovens desiludidos, cansados com o seu corpo, sofrendo com problemas familiares, pressões externas do mundo com a famosa frase “toma vergonha na cara”; vêem esse meio de emagrecimento arriscado, incorreto, perigoso sedutor. Apesar de fazer com que se perca o controle de si prejudicando a saúde e a vida da pessoa que se torna voltada inteiramente a balança.
    Concluímos então que para acabar de vez com esse problema necessitamos mudar nosso pensamento, ideais presentes na sociedade pensando que a beleza está na nossa personalidade assim são belos do jeito que somos.

 

Segue a redação do aluno Lucas Sire Salgado 9º ano

Psicológico é feito no dia a dia
   A anorexia e bulimia são doenças psicológicas que alteram de forma brusca a alimentação por motivos cotidianos (problemas na convivência com outras pessoas, com a família, amigos, vergonha, constrangimento), as pessoas que sofrem dessas duas doenças além de já serem prejudicadas com elas, sofrem buling, preconceito e são excluídas de grupos de amigos, etc.
  Está doença traz a distorção de sua própria imagem, perda exagerada de peso, desnutrição (o que pode causar tonturas, desmaios e até a morte).
   O que faz essas pessoas serem assim muitas vezes é o buling contra pessoas gordas (causando o regime sem apoio médico), a culpa por ter comido muito e causar prejuízo aos pais e outras pessoas importantes para sua convivência (todo adolescente que vive conflitos familiares tem grande chance de ser anoréxico), e até o desenvolvimento de transtorno alimentar para ser magro e aceito pelo grupo do qual queremos ou já fazemos parte.
   Essas doenças são difíceis de serem tratadas, porém possíveis de serem superadas, são doenças que atingem os dois sexos e que sem o apoio de amigos e parentes nos destroem.


Segue a redação da aluna Júlia Dias 9º ano B



Magro, mas não saudável
  Os distúrbios alimentares, com a bulimia e a anorexia, são doenças que atingem vários adolescentes. Essas doenças, ao contrario do que a mídia diz, não são restritas as mulheres, a homens com distúrbios alimentares. Mas o que são essas doenças? A anorexia é um distúrbio alimentar em que a pessoa tende a fazer uma dieta rigorosa, que leva uma perda exagerada de peso ou até á morte. Já a bulimia é um distúrbio em que a pessoa tem uma vontade excessiva de comer e se sente culpada após a alimentação e provoca o vomito.

As pessoas que tem essas doenças as desenvolvem durante a adolescência devido a conflitos familiares ou a atitudes de pessoas que as ofendem por não estar “em forma”. Ela tem vergonha de ir a praias, clubes e de mostrar o corpo, começa a seguir regimes rigorosos, sem aconselhamento médico.
Ser gordo não é deficiência ou um problema, mas sim uma questão do tipo físico da pessoa, pois nem todos nós conseguimos ter um corpo com o de uma modelo. O importante é gostar do seu corpo do jeito que ele é, sem ficar obsessivo com o desejo de um corpo ideal que a sociedade cultua de maneira exagerada.

Segue a redação da aluna Beatriz Tolomelli Nunes 9º ano D

A cobrança de uma sociedade utópica 

Em nossa sociedade atual, vemos casos de jovens com anorexia e bulimia. Essas doenças são extremamente perigosas, e podem levar a pessoa à morte.
Hoje em dia acredita-se que para ter um corpo perfeito precisamos ser magros, mas temos que ter consciência de que nosso bem-estar não está apenas em nosso físico, mas em nossa mente. Porém deparamos com jovens que sofrem pressões sociais e acabam adquirindo doenças psíquicas.
Visamos que a bulimia e a anorexia só ocorrem em mulheres, mas ao contrário do que pensamos, muitos homens possuem-nas e sofrem demais.
Ao imaginarmos que existem pessoas escravas de uma sociedade preconceituosa, e que ao invés de buscar uma vida saudável entregam a detalhes que perturbam suas mentes e seu corpo, e que possivelmente os levarão à morte, nos dá uma sensação de impotência.
Precisamos acreditar que nós, seres humanos, somos capazes de viver em felicidade plena, com o que temos e o que somos, e principalmente aceitar nossos problemas e defeitos.

 

 

 

 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Redação da Semana: Dias melhores

Redação da semana: Esperança em dias melhores


1-         Leia com atenção a letra da música “Dias Melhores” que foi interpretada pelo grupo Jota Quest
(Composição: Rogério Flausino)



Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz, dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás

Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo

Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando
Dias melhores pra sempre
Dias melhores pra sempre

Vivemos esperando
Dias melhores
Dias de paz
Dias a mais
Dias que não deixaremos
Para trás

Vivemos esperando
O dia em que
Seremos melhores
Melhores no amor
Melhores na dor
Melhores em tudo

Vivemos esperando
O dia em que seremos
Para sempre
Vivemos esperando

O QUE REPRESENTA "DIAS MELHORES" PARA VOCÊ?

O que pode melhorar nos seus dias? Como você tem vivido seus dias?
Rotina? Diversão? Vazio? Excesso ou falta de amigos? E em casa, brigas ou harmonia? Compreensão ou desentendimento? Fé ou descrença?
E a sua volta, o que poderia ser melhorado? E como poderia ser esta melhoria? Quem pode mudar, transformar, melhorar alguma coisa?
Mas afinal, o que você espera de “dias melhores”? Será que há esperança em dias melhores mesmo com tanta injustiça, tanta fome, tanta gente oprimida e deprimida? Será que podemos ser melhores em entender a dor do outro? Melhores conosco mesmo? Esperar por paz interior?
Vamos compartilhar nossas expectativas, metas, anseios. Há esperança em dias melhoras?



Segue a redação da aluna Beatriz C. Jakubowski dos Santos do 9ºA.
Conquistando um futuro



A vida no século XXI é assim: virtual e moderna mesmo! Tudo passou a ser comum e nada mais importa. Hoje uma criança nasce em meio à guerra, cresce em meio ao caos e aprende que o mundo é um lugar ruim.

Mas será que, mesmo em meio a esse pesadelo, nós ainda temos esperança?

Talvez se trate apenas de saber valorizar seu presente para ser feliz, e sendo feliz, podemos limpar a sujeira do mundo. Talvez o problema sejamos nós. 

Em Angola, por exemplo, onde um povo que passou por 38 anos de uma dolorosa guerra, cheia de perdas, ainda sorri, canta e dança. Não que para eles seja normal perder familiares, não que os angolanos se acostumaram a ter dores e perdas. Eles possuem força de vontade e resiliência, assim cantam e dançam sobre ter esperança de dias melhores e do fim da guerra. Esse povo aprendeu que ficar o dia todo lamentando não leva a nada e que se tivermos amor conquistaremos dias melhores.
Felizmente eles não são os únicos com esperança, muitos de nós a temos. A esperança de dias melhores te faz sonhar, faz com que as ONGs funcionem, cria a música, a arte, faz com que as pessoas lutem por outras.
Sim, nós temos esperança, mas não, não estamos esperando por dias melhores. Estamos conquistando esse futuro melhor, um tijolo por dia, na certeza de que, mesmo com todo o mal do mundo, essa grande casa chamada “um mundo melhor” ficará pronta e acolherá a todos.




Segue a redação da aluna Caroline Martins do 9ºD.

Dias melhores, dias a mais.



Hoje em dia, nosso jeito de ser não é mais o mesmo de antigamente. Uma das diferenças é a pressa. Achamos que tudo é perda de tempo. Cumprimentar alguém na rua; ligar para aquele primo doente e perguntar se ele está melhor; explicar de novo a matéria para aquele amigo com mais dificuldade; entregar para aquele colega o casaco que ele tinha esquecido na quadra. São coisas simples, mas que fazem toda a diferença.

Faço rabiscos em meu caderno, esses pensamentos em mente. Lembro-me de uma música do Jota Quest, “Dias Melhores”, e fico a pensar. O que seriam dias melhores? Talvez memórias que não queiramos deixar para trás? Como aquele dia em que você passou a tarde no computador, rindo e fazendo caretas para sua amiga pela webcam? Ou aquelas férias em que você fez o seu primeiro passeio para fora do Brasil? Ou até mesmo aquela viagem de metrô com sua prima para a livraria de seus sonhos?

Brincando com a borracha, me vem a mente que dias melhores não são apenas isso. São também dias em que as pessoas serão melhores. Melhores na dor: não estar alheio às pessoas que passam necessidades. Não é porque o outro está sofrendo que então devemos decidir dar valor ao que temos. Esse valor tem que estar em nós desde sempre. Melhores no amor: “Ame o próximo como a ti mesmo”. Não é isso que diz na bíblia? Devemos sempre amar e respeitar uns aos outros, não importa que seja ou o que faça.

Começo a cantar a música em voz baixa, e pergunto a mim mesma: Nós, seres humanos, vivemos esperando por dias melhores? Acho que sim, respondo mentalmente. É certo que muitas vezes temos vivido como se tudo fosse eterno, mas, ainda assim, sinto que temos esperança. Esperamos que, um dia, o mundo possa ser melhor, mesmo com tantas coisas ruins acontecendo no mundo. Um dia que poderemos ter paz interior, ser pessoas melhores, carregando fé, amor e compreensão no coração. Pois, senão, qual seria nossa razão de vida? Viver em um mundo fútil onde o ter é mais importante que o ser? Eu acho que não. Na minha opinião, todos esperamos, mesmo que seja lá no fundo, um dia em que possamos acordar e dizer: “Toda essa espera valeu a pena. Agora sim sou feliz”.
Caroline Martins – n° 9 – 9°D


Segue a redação da aluna Beatriz Tolomelli Nunes do 9ºD.
Esperança na paz mundial

Como todos sabem, hoje em dia, nossa vida se tornou muito difícil, se revivêssemos o passado, iríamos ver que o mesmo sem a modernidade e a facilidade de comunicação que temos hoje, as pessoas eram mais felizes, e o mundo era mais pacífico.
Ao pensar nas guerras que ocorrem em outros países, como as que acontecem na África, nós percebemos a tragédia em que estão passando, e também há vários outros lugares passando por catástrofes parecidas, gerando muito sofrimento na vida do povo, mas mesmo assim nós, seres humanos temos esperanças de dias melhores, como na música “Dias Melhores” de Jota Quest, portanto temos que parar de pensar em nós mesmos, ou seja, no consumismo, e mostrar aos outros que podemos aproveitar a vida de um jeito mais simples, mais humilde, vivendo com nossa família em harmonia, e assim transformar o mundo, em um mundo melhor, com mais amor e paz.
Vemos tantas injustiças ocorrendo, tanta gente sem ter o que comer, sem emprego, muitos jovens que não estão sendo educados, e mesmo assim, não fazemos nada, apenas olhamos e deixamos para trás a dor do próximo.
Imagino que todos tenham o mesmo sonho, que é o de ouvir: “A partir de agora o mundo vive em concórdia e dias melhores chegarão.”            Beatriz Tolomelli Nunes – n° 06- 9°D.

Segue a redação da aluna Juliana Alves Cabral do 9˚ ano B.
A esperança movendo o mundo


Por mais que tentamos evitar, sempre tudo de ruim aparece para nós. Independente do lugar no mundo em que nos encontramos: a guerra, a violência, os assassinatos, enfim elas sempre nos levam para baixo, para o fundo do poço, e deixamos que esses pensamentos tirem a cor de tudo, de um sorriso, da alegria, do sossego. Deixando que a violência, a corrupção, a maldade e a individualidade ganhem. Mas no fundo, bem lá no fundo você em situações extremas nunca deixa de acreditar que um dia o mundo de hoje será melhor, um paraíso.
  Esse nosso pequeno pensamento que nos torna esperançosos, com nossas crenças, com Deus, superamos barreiras, mesmo com uma vontade de chorar, desabar, dizendo: “Eu desisto, acabou não há nada que posso fazer”. É aí que nos enganamos se temos a esperança e sabemos superar, ajudamos a todos por perto, como família e amigos a pensar, ver o lado positivo, a serem esperançosos.
 É por isso que dizem: “Um sorriso vale por mil palavras, voltando para o mundo às famosas cores: o amarelo do Sol, o azul do céu e do mar, o verde das árvores, florestas, matas, o branco da PAZ, o vermelho do amor, dias melhores são dias sem preocupações, quando ficamos perto de quem queremos ao nosso lado, com PAZ no coração, solidariedade na mente e felicidade na alma”.
 Dias melhores são aqueles que nós paramos de pensar somente em nós, mas pensar no próximo, voltando todos a viver em conjunto, em uma comunidade.